Promotor
Câmara Municipal de Setúbal
Sinopse
No século XVIII, serenatas eram sequências de peças instrumentais relativamente curtas. Tocavam-se em situações de entretenimento social, normalmente dedicadas a alguma personalidade. Não sabemos a quem Mozart dedicou a Serenata N.º 10, no início da década de 1780, quando se mudou para Viena. Talvez ao Imperador José II. Talvez a Constanze, com quem se casou por essa mesma altura. Certo é que se tornou conhecida pelo nome Gran Partita, ou não fosse a obra instrumental mais longa de todo o seu catálogo. Por seu turno, a primeira sonatina para instrumentos de sopro de Richard Strauss foi composta século e meio mais tarde, no final da vida, quando recuperava de uma pneumonia – mereceu por isso o subtítulo «Do Ateliê de um Enfermo». A obra surpreende-nos pelo manifesto classicismo, como se o autor da ópera Elektra quisesse retomar o início da carreira.
Ficha Artística
Orquestra Académica Metropolitana
Direção Musical: Jean-Marc Burfin
Richard Strauss (1864-1949) – Sonatina N.º 1 para Sopros (1943)
[duração aproximada: 35 min.]
I. Allegro moderato
II. Romance e Minueto: Andante - Tempo di minuetto
III. Finale: Molto Allegro
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Serenata N.º 10, em Si Bemol Maior, KV 361, Gran Partita (1781-1782)
[duração aproximada: 46 min.]
I. Largo - II. Allegro molto
III. Minuetto
IV. Adagio
V. Minuetto: Allegretto
VI. Romanze: Adagio - Allegretto - Adagio
VII. Tema con variazioni
VIII. Rondo: Allegro molto
Preços
- 1ª Plateia - 7€
- 2ª Plateia - 7€